quarta-feira, 8 de maio de 2013

 

                                    O preço da elegância


Estou sempre falando e de certa maneira incentivando as mulheres a serem elegantes.
Hoje me ocorreu, que devo alertar para o quanto se paga ao adotar um modo elegante de ser. Primeiro, acredito que se nasce elegante, quem não tem essa característica de berço, pode ser chic, bem vestida, educada, alinhada, o que leva bem próximo da elegância, mas fica faltando algo. Porque é uma coisa muito sútil e pertence a aura, não ao que se usa.
Voltando ao assunto valor, nada vai te levar a sofrer mais rejeição do que o fato de ser uma mulher elegante, e não adianta se disfarçar ... elas, as outras mulheres descobrem, tem o faro aguçado para isso. E, posso garantir que nada ameaça tanto, só se você for além de elegante, inteligente. Aí querida, você vai para o isolamento. Torna-se um ser altamente perigoso, e vai conhecer intimamente o que é ser boicotada.
Começa na vida escolar, e segue por todo seu tempo nesta terra.
Vão te prejudicar no trabalho, vão te rotular de madame, de dondoca, de chata, em fim você nunca será a escolhida. 
Os homens raramente lhe darão problemas, eles respeitam e admiram mulheres assim. Além do que eles sabem que carregar esse troféu, pode render bastante em qualquer carreira que tenha, essa mulher nunca dará vexame, ao contrário, é um passaporte para frequentar bem qualquer lugar. Uma mulher desse nível, só poderá ter aborrecimentos com os conhecidos "malas", estes tentarão derrubar essa mulher do que eles chamam de pedestal. Mas, esse tipo de homem raramente vai despertar o interesse de uma mulher dessas.
O fato é que você vai ouvir seu advogado lhe pedir para comparecer aquela audiência trabalhista, com cara de "normal", vai ouvir do próprio marido, para se disfarçar no encontro que vai ter com aquela fulana que pode te abrir uma porta nos negócios. Sempre terá alguém que gosta de você de verdade, discretamente tentando mudar seu jeito. Esse jeito infelizmente, é imutável.








segunda-feira, 6 de maio de 2013


                                      Procura-se por uma fé


Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar ... 
A minha falhou, sumiu, evaporou, desapareceu. No começo senti que após uma vida de buscas, eu tinha me tornado ateia, não tinha encontrado as respostas que procurava, e já não me sentia atraída por nenhuma religião ou ritual. O encantamento, quase amor pelos Mestres, especialmente Saint Germain e os anjos e arcanjos do raio violeta, ao qual me dedicava, não significavam mais nada. Vivendo cercada por evangélicos   fanáticos, fui vendo o absurdo de acreditar cegamente em tantas coisas.
O tempo foi passando, e vez por outra eu ensaio rezar, falar com Deus, me reconciliar com a espiritualidade. Mas, é fogo de palha, logo esqueço e paro tudo. Até rezar simplesmente um Pai Nosso, eu me sinto falsa, pois não estou dizendo a verdade.
Hoje lembrei do japamala quando vi a imagem de um, e sai procurando em casa um (tinha vários) e acabei encontrando um budista, o meu primeiro. Recordo que já me fez muito bem em momentos difíceis rezar nas contas o nome Jesus, ou dizer o mantra "Eu sou a verdade e a vida". Isso sempre me trazia a calma e me equilibrava o emocional. Lembro de uma pessoa que se dizia abandonada pela sorte, eu lhe dei um japamala, e mandei ele repetir "Eu sou um homem de sorte". Depois de um tempo, essa pessoa me falava que até vaga de estacionamento, ele conseguia as melhores.
A força do decreto (afirmação) eu conheço por experiência própria, já fez milagres em minha vida, mas por razões que não entendo, me sinto energeticamente fraca para fazer decretos, e os que já fiz e foram muito eficazes, perderam a força.
Uma coisa se revelou hoje para mim, com muita força: eu preciso encontrar uma fé. Não está mais sendo possível viver sem nenhuma. Hoje eu vou começar pelo japamala, recitando um mantra que nem sei o que quer dizer, mas foi ele que me veio a cabeça, como confio no meu sentir, é por onde vou recomeçar.




sábado, 4 de maio de 2013


                      Quando o dinheiro lhe tira o bom gosto


Há dias estou me questionando sobre essa possibilidade, será possível uma pessoa ter bom gosto, e quando fica muito rica, se torna "cafona"?
Conheço um caso deste, e fiquei impressionada a última vez que encontrei com esta criatura. Conheço a pessoa de muito tempo, e sempre teve um gosto requintado, se vestia super bem, a casa era um luxo (ela mesma decorava), tudo que organizava tinha um toque inconfundível de bom gosto. Sabia juntar as peças tanto na decoração quanto no que vestia, de uma maneira própria. Sempre chamou atenção por ser elegante e diferente. Mas, de uns anos para cá, enriqueceu. A vida mudou, a casa foi para as mãos de arquitetos, fez casa na praia, no campo, e agora está fazendo em Miami. Tem filhos morando na Europa, para onde viaja quase todo mês. Ou seja: tudo deveria servir para aprimorar o que já era nato. Porém deu-se o inverso.
As bolsas de marcas como Dior e Chanel, os Louboutins, os Rolex e Carties, os óculos das melhores grifes e as jóias que usa, fizeram com que perdesse o estilo. Hoje, parece um comercial de shopping center, uma vitrine, qualquer coisa, menos com ela mesma.
Antes se vestia com um toque excêntrico que lhe dava um estilo marcante, era bonita, os cabelos com um volume equilibrado, realmente uma figura interessante. Agora, usa esse cabelo meio estirado na escova, veste umas roupas justas (engordou) que deformam ainda mais o corpo, adquiriu um ar pesado e envelhecido.
Soube que se desfez de tudo que tinha em casa, eram peças lindas; e comprou tudo de marca. Fiquei pensando, até o fato de jogar fora objetos que faziam parte da sua história de vida e substituir por coisas sem nenhuma ligação com o próprio passado, para mim, já é sintoma de mau gosto.
Confesso que me deu pena, tanto dinheiro para ganhar uma figura tão vulgar, e agora fazendo base na Florida certamente tende a piorar ...