quarta-feira, 8 de maio de 2013

 

                                    O preço da elegância


Estou sempre falando e de certa maneira incentivando as mulheres a serem elegantes.
Hoje me ocorreu, que devo alertar para o quanto se paga ao adotar um modo elegante de ser. Primeiro, acredito que se nasce elegante, quem não tem essa característica de berço, pode ser chic, bem vestida, educada, alinhada, o que leva bem próximo da elegância, mas fica faltando algo. Porque é uma coisa muito sútil e pertence a aura, não ao que se usa.
Voltando ao assunto valor, nada vai te levar a sofrer mais rejeição do que o fato de ser uma mulher elegante, e não adianta se disfarçar ... elas, as outras mulheres descobrem, tem o faro aguçado para isso. E, posso garantir que nada ameaça tanto, só se você for além de elegante, inteligente. Aí querida, você vai para o isolamento. Torna-se um ser altamente perigoso, e vai conhecer intimamente o que é ser boicotada.
Começa na vida escolar, e segue por todo seu tempo nesta terra.
Vão te prejudicar no trabalho, vão te rotular de madame, de dondoca, de chata, em fim você nunca será a escolhida. 
Os homens raramente lhe darão problemas, eles respeitam e admiram mulheres assim. Além do que eles sabem que carregar esse troféu, pode render bastante em qualquer carreira que tenha, essa mulher nunca dará vexame, ao contrário, é um passaporte para frequentar bem qualquer lugar. Uma mulher desse nível, só poderá ter aborrecimentos com os conhecidos "malas", estes tentarão derrubar essa mulher do que eles chamam de pedestal. Mas, esse tipo de homem raramente vai despertar o interesse de uma mulher dessas.
O fato é que você vai ouvir seu advogado lhe pedir para comparecer aquela audiência trabalhista, com cara de "normal", vai ouvir do próprio marido, para se disfarçar no encontro que vai ter com aquela fulana que pode te abrir uma porta nos negócios. Sempre terá alguém que gosta de você de verdade, discretamente tentando mudar seu jeito. Esse jeito infelizmente, é imutável.








segunda-feira, 6 de maio de 2013


                                      Procura-se por uma fé


Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar ... 
A minha falhou, sumiu, evaporou, desapareceu. No começo senti que após uma vida de buscas, eu tinha me tornado ateia, não tinha encontrado as respostas que procurava, e já não me sentia atraída por nenhuma religião ou ritual. O encantamento, quase amor pelos Mestres, especialmente Saint Germain e os anjos e arcanjos do raio violeta, ao qual me dedicava, não significavam mais nada. Vivendo cercada por evangélicos   fanáticos, fui vendo o absurdo de acreditar cegamente em tantas coisas.
O tempo foi passando, e vez por outra eu ensaio rezar, falar com Deus, me reconciliar com a espiritualidade. Mas, é fogo de palha, logo esqueço e paro tudo. Até rezar simplesmente um Pai Nosso, eu me sinto falsa, pois não estou dizendo a verdade.
Hoje lembrei do japamala quando vi a imagem de um, e sai procurando em casa um (tinha vários) e acabei encontrando um budista, o meu primeiro. Recordo que já me fez muito bem em momentos difíceis rezar nas contas o nome Jesus, ou dizer o mantra "Eu sou a verdade e a vida". Isso sempre me trazia a calma e me equilibrava o emocional. Lembro de uma pessoa que se dizia abandonada pela sorte, eu lhe dei um japamala, e mandei ele repetir "Eu sou um homem de sorte". Depois de um tempo, essa pessoa me falava que até vaga de estacionamento, ele conseguia as melhores.
A força do decreto (afirmação) eu conheço por experiência própria, já fez milagres em minha vida, mas por razões que não entendo, me sinto energeticamente fraca para fazer decretos, e os que já fiz e foram muito eficazes, perderam a força.
Uma coisa se revelou hoje para mim, com muita força: eu preciso encontrar uma fé. Não está mais sendo possível viver sem nenhuma. Hoje eu vou começar pelo japamala, recitando um mantra que nem sei o que quer dizer, mas foi ele que me veio a cabeça, como confio no meu sentir, é por onde vou recomeçar.




sábado, 4 de maio de 2013


                      Quando o dinheiro lhe tira o bom gosto


Há dias estou me questionando sobre essa possibilidade, será possível uma pessoa ter bom gosto, e quando fica muito rica, se torna "cafona"?
Conheço um caso deste, e fiquei impressionada a última vez que encontrei com esta criatura. Conheço a pessoa de muito tempo, e sempre teve um gosto requintado, se vestia super bem, a casa era um luxo (ela mesma decorava), tudo que organizava tinha um toque inconfundível de bom gosto. Sabia juntar as peças tanto na decoração quanto no que vestia, de uma maneira própria. Sempre chamou atenção por ser elegante e diferente. Mas, de uns anos para cá, enriqueceu. A vida mudou, a casa foi para as mãos de arquitetos, fez casa na praia, no campo, e agora está fazendo em Miami. Tem filhos morando na Europa, para onde viaja quase todo mês. Ou seja: tudo deveria servir para aprimorar o que já era nato. Porém deu-se o inverso.
As bolsas de marcas como Dior e Chanel, os Louboutins, os Rolex e Carties, os óculos das melhores grifes e as jóias que usa, fizeram com que perdesse o estilo. Hoje, parece um comercial de shopping center, uma vitrine, qualquer coisa, menos com ela mesma.
Antes se vestia com um toque excêntrico que lhe dava um estilo marcante, era bonita, os cabelos com um volume equilibrado, realmente uma figura interessante. Agora, usa esse cabelo meio estirado na escova, veste umas roupas justas (engordou) que deformam ainda mais o corpo, adquiriu um ar pesado e envelhecido.
Soube que se desfez de tudo que tinha em casa, eram peças lindas; e comprou tudo de marca. Fiquei pensando, até o fato de jogar fora objetos que faziam parte da sua história de vida e substituir por coisas sem nenhuma ligação com o próprio passado, para mim, já é sintoma de mau gosto.
Confesso que me deu pena, tanto dinheiro para ganhar uma figura tão vulgar, e agora fazendo base na Florida certamente tende a piorar ...







terça-feira, 30 de abril de 2013

                                     Um bom feriado

Muito sem sentido um feriado dia de quarta feira, mas o que faz sentido???
Ultimamente estou vendo as coisas tomarem cada dia mais o rumo à falta de sentido, amanhã provavelmente aqui, na comunidade que tenho atrás da minha casa, típica representante do novo Brasil, dos recém chegados ao mercado de consumo, vai ter comemoração. E, por comemorar eles entendem: colocar as caixas de som voltadas para a rua, cada um ouvindo uma música diferente e pior que a outra, vão beber e gritar para se comunicarem, pois o som não pode baixar.
A sensação que tenho, é de ver pessoas completamente alienadas, dopadas, sem nenhum sentido de vida.
Não sei dizer se felizes ou não, porque vivem num estado alterado de consciência. A frequência é outra, e eu não consigo acessar esse tipo de voltagem. Sei no entanto, que conseguem perturbar o silêncio e a paz do meu dia. Sei que amanhã eu terei que me manter num estado de constante vigilância, para não me deixar levar por um sentimento de irritação, que no final das contas, somente me fará mal.










domingo, 28 de abril de 2013

     

                                A importância da experiência


Todos estamos preocupados com a qualidade dos profissionais que estão chegando ao mercado, e não é sem razão. Tenho medo de um médico recém formado, um advogado que não sabe se expressar nem escrever, uma construção que tenha saído das mãos de um engenheiro sem prática. Claro que não se nasce experiente, isto é adquirido pela prática, mas a  bagem inicial é necessário que se tenha, para ser desenvolvida. E, o que estamos vivendo é um momento em que faculdades são abertas com a mesma facilidade das igrejas evangélicas, sem um corpo docente preparado para passar conhecimento aos alunos.
Mesmo porque, são mau pagos, e isso dificulta que bons profissionais se dediquem ao ensino.
Com a chamada erradicação da pobreza petista, o acesso as faculdades exigem muito pouco ou quase nada. Para o governo, números é o que importa, em detrimento da qualidade.
O fato é que está assustador a visão desse futuro, onde teremos todos "doutores", mas sem ninguém confiável em termos de preparo. Sem esquecer que as pessoas que verdadeiramente estudaram tem cultura e experiência, normalmente saídos da quase extinta classe média brasileira, são da geração passada, e que se não forem aproveitados agora; amanhã não existirão. Como sempre digo, o mundo está se nivelando por baixo, o movimento é de cima para baixo. Hoje vai aparecer na televisão as novas formadoras de opinião em termos de moda, as personagens que representam as moradoras do morro do Alemão. Acho que vou terminar por aqui, que mais posso dizer ou pensar ...
Peruetes, periguetes, empreguetes , isso é a nova imagem da mulher brasileira ! Um grande movimento de incentivo à contra cultura, ao nada fazer, além de exibir o corpo e falar abobrinhas.





  

sábado, 27 de abril de 2013

                                       

                                     Se eu fosse rica !!!


Confesso que nunca pensei muito no caso, mesmo porque minha vida sempre foi boa, e fiz muitas coisas que a sorte colocou em meu caminho. Coisas que só os ricos costumam fazer, mas que para mim vinha assim tipo milagre. Acho que como nunca me preocupei com o ter, sempre entendi que tudo aqui, na verdade é emprestado pela vida, a própria vida trazia. Tive sempre tudo que quis, claro que os meus quereres eram dentro de uma possibilidade real. Meu trabalho me fez viajar muito, me fez conviver com um mundo glamouroso e cheio de oportunidades repentinas. Também sempre aceitei o que vinha, e mergulhava de cabeça em todas as histórias que me interessavam. Nunca tive medo de nada, e sempre acreditei que seria natural que tudo desse certo. E, assim era. Até que um dia tive medo, e daí em diante as coisas se tornaram mais difíceis, mas mesmo assim ainda surpreendentes. Volta e meia as coisas se materializam em minha frente, com a diferença de que agora rejeito algumas, por ter menos espirito aventureiro. Acabei de não aceitar conhecer o leste europeu, mais precisamente a Geórgia. Pensei no tempo de voo, nos aeroportos, em bagagem ... por fim, desisti.
Mas, isso tudo para explicar um desejo repentino que bateu agora quando estava pesquisando as postagens de amanhã, e dei de cara com uma página da Chanel, ou mais precisamente de Karl Lagerfeld.
Nossa, me uma vontade de só vestir peças Chanel, calçar Chanel, ter acessórios Chanel.
É momentânea, amanhã nem lembro mais, porém tive vontade de escrever sobre isso.







                           

segunda-feira, 22 de abril de 2013

                          Blog é uma coisa muito chata !!!


Eu gosto muito da página da Madame no face. Mas, fica essa insistência para fazer o blog, porque nele se pode escrever mais e que é uma coisa mais profissional e blá, blá, blá ... Eu não acho que tenha muita gente que goste de ler na internet, as pessoas gostam de imagens, e nisso está o sucesso dela. Confesso que o blog é um peso, uma espécie de obrigação. Sendo que na minha fase de vida atual, eu não quero nem ouvir a palavra obrigação. Me dei férias, me presenteei com anos sabáticos, me dei ao direito de ser livre.
Isso tem um preço altíssimo, mas estou em dia. Pago com satisfação o risco de ficar tão isolada e diferente de todo o resto do mundo. De uma coisa eu tenho certeza, só faço o que me der prazer e me desperte o entusiasmo, caso contrário, fico na mais absoluta inércia. Se não me empolga, não vou ... por nenhum dinheiro do mundo !
Uma das maravilhas de se ter ido ao fundo do poço, é saber que tem um caminho para sair de lá, que lá você não fica. Isso nos dá autonomia para arriscar, e entre os possíveis riscos, está o risco de não ligar a minima para o que antes tinha tanta importância. A recompensa é a mais absoluta liberdade, mas entenda que essa liberdade tem que ser libertando-se de tudo, inclusive dos quereres. Nada de se deixar envolver por apelos externos, assim vamos virar dondoca, daquelas que não produzem nada e só consomem. Isto para mim, não faz sentido. Abrir mão do ter para ser, este é o sentido. Se não estiver preparada para isto, o resultado vai ser frustração, e não liberdade.
Não estou dizendo que vou deixar o blog, estou apenas usando ele para escrever o que estou sentindo, assim meio um diário de bordo ...




domingo, 21 de abril de 2013

sábado, 20 de abril de 2013





                      A importância de abrir o coração.

Longe de mim ser piegas, sou muito racional para isto, mas minha experiência de vida me mostra sempre o sentido do amor. A existência nos dá prova disso a todo momento, só não percebemos porque não queremos.
Nada pior para nós mesmos que ficar com o coração fechado, cultivando raiva, revolta, mau humor ou rancor. Isto se reflete em nosso semblante, e nos torna feias. Gente rabugenta, exala rabugem pelos poros.
Não vou dizer que é fácil manter-se na frequência da harmonia e do amor, porque eu mesma passo tempos longe dela. São períodos em que se não estou no negativo, estou vazia de sentimentos, naquele não sentir nada, que é uma espécie de morte. Quando isto se prolonga, sinto até dor no peito, penso que meu coração ressecou e encolheu feito uma uva passa. Acho que muita gente passa por isso e sabe o que quero dizer.
Mas, viver é vigiar o que está acontecendo por dentro, muito mais do que está se passando fora, e quando sentimos esse peso no coração, é importante procurar por coisas ou situações que possam nos ajudar a respirar o sentimento amoroso. Isso geralmente vem através da natureza, de saber olhar para o céu, ver a lua ou o sol, observar uma planta, uma flor, e os animais. Estes últimos são uma ponte que facilmente nos leva de volta a sensação de harmonia. Os bichos são tão especiais para a vida humana, que até entendo a cultura indiana que os considera sagrados. Para mim, nada mais emocionante que o olhar de um gato ou um cachorro, como eles passam a sensação de paz e inocência. Como nos olham desarmados, e mesmo que estejam com medo, são olhos que nos fitam de verdade. Não compreendo como alguém pode tratar mal um animal, este tipo de gente não sei onde se enquadra na escala humana.






Não estou falando nada disto no sentido religioso, mas ao mesmo tempo percebo que o amor é o fundamento de todas as religiões. É aí que está o valor de todas, o resto ... confesso que não me enquadro em nenhuma. Porém sinto que grandes seres estiveram entre nós para nos despertar para o valor do amor.
Grandes mestres que descobriram e se dispuseram a ensinar o caminho. 
Hoje, com tantos problemas de  relacionamento entre as pessoas, tanta ganância, tantos valores incompreensíveis, deixar-se guiar pelos sentimentos vindos do coração é a única forma que conheço de viver bem.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

          

           A alegria de cuidar, um prazer que todos podem ter.


Semear e colher, criar e ver crescer, ajudar e poder soltar, pensar e executar.
Transformar uma ideia em um projeto, trabalhar nele e vê-lo concluído, é uma sensação maravilhosa para qualquer pessoa. Desde uma muda que plantamos, regamos, podamos e acompanhamos o desenvolver, a um filho que criamos e vemos tornar-se adulto e independente. Somos criadores em potencial, e como mulheres, somos também cuidadoras.
Fazer aquilo que está em nossa essência sempre leva à realização. E, para mim entendo felicidade como sentir-se realizada.
São pequenas coisas as quais nos propomos fazer, e fazemos, que vai tornando a vida mais leve e feliz.



Fazer um espaço onde se coloque vasinhos de vidro com suculentas, fica lindo e pode ser muito prazeroso, vê-las fortes e saudáveis.
Cuidar de um jardim, são momentos de introspecção e completo bem estar. Aquele tempo só seu, de dedicação e carinho, de observação, e principalmente de tirar-se do foco. 
Parar de pensar na gente, é o segredo!
Pintar um móvel, fazer um bordado, escrever um texto ... tudo isso pode ser um caminho para a satisfação.



 Funciona como quando a gente se apaixona, qualquer tempinho livre, queremos estar fazendo alguma coisa dentro daquele trabalho, ou pensando em como ficaria melhor cada detalhe.


Ninguém consegue ter maus pensamentos no momento em que está executando um bordado, fazendo um acessório, pintando um quadro. A mente fica inteira fixada no que faz e o resto do mundo passa a não existir.

quinta-feira, 18 de abril de 2013


                       ... Saudades do que nem foi vivido ...


  Deve ser normal, especialmente em tempos tão sem sentido, onde os valores mudaram tanto que quando percebemos, muitas vezes, já são outros. Mas, o fato é que vivemos bombardeadas por desejos de consumo, obrigação de fazer sucesso, ser lindas, jovens eternamente, e acima de tudo felizes. Como se a vida fosse um comercial. A tristeza, não é permitida em nenhuma hipótese, o fracasso é uma doença contagiosa, todos correm para o mais distante possível. Obrigatoriamente, você tem que ser esperto e ter passado a perna em muitos "otários" para ser respeitado, querido e admirado. A forma de viver, é voltada para demonstrar o seu sucesso, e não para viver coisas que realmente ti dê prazer.
Eu estou na contra mão, cada dia me protejo mais de tudo que não me faz bem. Tornei-me uma fiel zeladora do meu bem estar, mesmo que este bem estar não seja compreendido por ninguém. Porque dele não faz mais parte um monte de coisas que são super valorizadas pela sociedade. Por exemplo, viajar. Já viajei muito, conheço boa parte do mundo, mas hoje isso não tem a minima importância para mim, detesto ficar horas dentro de um avião, tenho horror a aeroportos, não gosto de ter que tirar até os sapatos para passar naquela barreira eletrônica. Depois, o mundo se nivelou por baixo, e lugares que amava, estão abarrotados de gente sem muita educação, barulhenta e inconveniente. Somos tratadas como marginais, principalmente em alfândegas. Prefiro o meu lugar, a não ser que eu tenha algo realmente importante a fazer, se não; minha casa é meu paraíso.
Gosto muito do belo, mas odeio o ostensivo. Quanto a pessoas, sempre fui tímida e isto me levou a ser seletiva, gosto de gente discreta, que não entre nos lugares chamando atenção. Não me agrada reuniões onde role muita bebida, e as pessoas percam a noção.
Mesmo com toda essa  esquisitice, não sou uma chata. Amo tudo que tem simplicidade e beleza, fico feliz em ver coisas que para a maioria, não são nem um pouco especiais. Valorizo uma boa conversa, um raciocínio lúcido, um bom argumento. Aprender, é uma das coisas mais maravilhosas da vida. Estou sempre observando e aprendendo. Nisso está minha alegria de viver ...
A saudade a qual me referi no título, é justamente essa, do modo mais tranquilo de vida. Onde se conversava de verdade, onde uns se interessavam pelos outros, e sabiam ouvir ... Saudade de gente simples e pura, não desta falsa humildade que encobre a ganância e o oportunismo. De pessoas que sabiam valorizar a paz e harmonia na comunidade onde vivia.
Saudade de lugares onde uma flor que brotava era percebida com alegria por que a regava.









         


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Um dia de cão, aliás dois ...

Uma das piores sensações que acho, é pagar e não receber pelo que foi pago. Agravado pelo fato de ser dificílimo fazer reclamações neste país, de ter que passar horas no telefone falando com um sem número de atendentes e ouvindo uma irritante musiquinha intercalada pela propaganda da própria empresa. Sem contar que se a ligação for de celular, ela vai cair pelo menos umas três vezes antes de você chegar em alguém que possa resolver alguma coisa.
Nossas prestadoras de serviço são cruzes que carregamos. Na hora de fechar o contrato, tudo maravilhoso. Depois, você terá os piores serviços e ainda uma prisão perpétua a elas.
Ontem a GVT que uso para banda larga não funcionou, coisa que já tinha acontecido a semana passada. O técnico saiu quase agora aqui de casa, toda semana vem um. Eles me prometeram 25 megas, mas só podem me disponibilizar 15, na verdade recebo 10 !
Tenho como operadora para o tablet a VIVO 3G, que ontem também não funcionou, e até agora está sem sinal. No telefone uso a TIM, também sem internet ontem e hoje.
Conclusão: nenhuma presta, e os órgãos fiscalizadores não resolvem nada, sobra para nós clientes o prejuízo total, além de toda sorte de aborrecimento. Hoje descobri que a GVT tinha trocado meu número com o de outro cliente, então passei o dia recebendo ligações que não eram para mim, até que o dono do número me ligou e chegamos a conclusão do que tinha havido.
Prestadoras de serviço e assistência técnica, corro e morro de medo de precisar delas. Na Apple, lá no shopping Recife, a moça não sabia sequer abrir a capa do IPad, imagine fazer qualquer coisa mais ...
Saí da loja quase infartando. Tudo porque não estava conseguindo baixar as atualizações, e elas me mandaram ligar para um 0800 qualquer. Nada funciona, tudo é caro, pagamos mais pelas coisas que em qualquer parte do mundo, e em troca não recebemos um serviço minimamente decente.
Hoje o próprio técnico da GVT me disse que a tendência será piorar, porque eles estão fechando muitos contratos novos e a operadora não está em condições para atender a demanda.
Fica a pergunta, fazer o que ?




Arrumo as malas e vou para onde? Deixo meu emocional explodir, e saio dando murros em ponta de faca ?

domingo, 14 de abril de 2013

                         ...Um domingo com cara de domingo ...

Acho que nunca conheci ninguém que goste de domingo, principalmente as famosas tardes. Desde criança meu dia predileto é a segunda feira, gosto das coisas previsíveis, de horários estabelecidos, da rotina.
Adoro acordar e sentir o funcionamento da casa, o barulho na cozinha, o cheiro do café. Hoje depois da saída dos filhos, mudou muito os sons desse acordar, mas ainda é sinônimo de "normalidade".
Hoje tive um dia típico de domingo, daqueles que se arrastam e trazem uma aura nostálgica, junto com um sentimento de vazio e inquietação. Não que eu desejasse alguma coisa ou movimento, não, aliás fico torcendo para que o telefone não toque, o interfone dá um verdadeiro pânico caso se mostre vivo. Quero muito ficar assim, sem compromisso. Mas, a inquietação ... esta, não tenho como evitar que chegue. Porque ela é a inconveniente visita dos domingos. Chega sem ser convidada, sem avisar que vem, e que vai passar o dia com a gente.
Ainda bem que tenho muito bem trabalhada a noção de finitude, isso me leva a saber que nada dura mais que o necessário, mesmo que eu não tenho conhecimento do quanto de tempo dure esse necessário, eu sei que logo outro dia começa e com ele tudo se reinicia. Para minha alegria, amanhã é segunda feira !!!






sábado, 13 de abril de 2013

Mulheres ...

Somos diferentes, a natureza fez essa diferença. Nem superiores, nem inferiores, só diferentes.
Ao longo da história, fomos valorizadas e inferiorizadas e isso nos levou a lutar por igualdade.
Mas, como sabemos tudo tem um preço e estamos ainda em processo de mais conquistas e dividas a serem pagas. Acumulamos tarefas, remorsos, inquietações e uma permanente sensação de não estarmos sendo boas o suficiente. Os filhos, a casa, o companheiro, o trabalho, nós mesmas, o mundo, as mudanças ... tem hora que parece estar tudo sobre os nossos ombros. Vem uma sensação de que estamos sozinhas, sem apoio, sem um ombro onde possa encostar a cabeça. É assim com todas nós que vivemos nos dias de hoje.
Temos que ser sempre fortes, protetoras, porto seguro para quem nos rodeia, saber as respostas certas, saber lidar com cada situação. 
Eu me pergunto se está valendo a pena, pois sinto falta da minha fraqueza. Me faz muita falta poder chorar e dizer que não sei, de não assumir tantas responsabilidades, de ser mimada e paparicada, em fim, de ser frágil. E, como as mulheres de antigamente, poder ter tempo para "bobagens" como me cuidar, sair para olhar vitrines, jogar conversa fora. Ser tratada com respeito, e não como se eu fosse um homem.
Houve um tempo em que foi assim, cediam lugares para nós, não falavam palavrões em nossa frente, muito menos nos xingavam com eles, abriam até a porta do carro para que a gente entrar ou sair ... os homens resolviam todas as chatices: pagavam as contas, providenciavam para que as coisas funcionassem, e funcionavam ! Agora eles também estão perdidos, não sabem mais quais as suas funções. Nós tiramos deles o direito de exercerem o papel de provedores, agora eles nem conseguem mais entender como faziam isso.
Eu quero voltar a ser mulher, é URGENTE!


 Quero ser linda, bem cuidada, saber pouco. Quero que façam as coisas por
mim, que saibam que meu corpo físico não aguenta ficar horas trabalhando, que minha cabeça não gosta de fazer contas e detesta ir a bancos ou resolver broncas com secretárias eletrônicas.


 Quero voltar a ser "cabeça de vento", me preocupar com coisas pequenas, ver o mundo de forma ingênua.


Quero ter quem leve minhas sacolas e carregue minhas malas, segure minha mão para descer uma escada ou sair do carro.


Quero ser admirada não pelo que faço, mas pelo que sou.


quinta-feira, 11 de abril de 2013


Se maquilar é apenas ajudar a natureza, realçando ou disfarçando aquilo que ela lhe deu ...

Hoje é tão simples, existem um sem número de produtos no mercado, e em geral são bastante bons. Prefira boas marcas, pois são realmente diferentes e vale investir, lembre-se que duram bastante tempo mesmo que sejam usados todos os dias.
Fundamental ter um bom primer para pôr antes da base, uma base na cor exata da pele, pó solto para aplicar com esponja e retirar o excesso com um pincel grosso próprio para isso.
Um produto para as sobrancelhas, é tipo uma sombra com melhor fixação e se aplica com um pincel chanfrado também apropriado para isso. Esse produto deixa mais natural que o lápis.
Para os olhos, um lápis (uso marrom) que vem com uma borracha na outra ponta para esfumar o traço.
Sobras da cor de sua preferência ( gosto de marrom ou amarronzados), se já passou dos 40, use os matizados pois com brilho envelhecem.
Tenha um iluminador, é uma sombra cor de pele, sendo mais clara. Usa-se próxima a sobrancelha, e dê um toque na parte interna do olho próximo ao nariz.
Abaixo, o esquema ...












Um rímel incolor para as sobrancelhas e um preto para os cílios. O preto escolha um de boa procedência.
Blush numa cor suave, também gosto dos sem brilho. E, batons ...