domingo, 14 de abril de 2013

                         ...Um domingo com cara de domingo ...

Acho que nunca conheci ninguém que goste de domingo, principalmente as famosas tardes. Desde criança meu dia predileto é a segunda feira, gosto das coisas previsíveis, de horários estabelecidos, da rotina.
Adoro acordar e sentir o funcionamento da casa, o barulho na cozinha, o cheiro do café. Hoje depois da saída dos filhos, mudou muito os sons desse acordar, mas ainda é sinônimo de "normalidade".
Hoje tive um dia típico de domingo, daqueles que se arrastam e trazem uma aura nostálgica, junto com um sentimento de vazio e inquietação. Não que eu desejasse alguma coisa ou movimento, não, aliás fico torcendo para que o telefone não toque, o interfone dá um verdadeiro pânico caso se mostre vivo. Quero muito ficar assim, sem compromisso. Mas, a inquietação ... esta, não tenho como evitar que chegue. Porque ela é a inconveniente visita dos domingos. Chega sem ser convidada, sem avisar que vem, e que vai passar o dia com a gente.
Ainda bem que tenho muito bem trabalhada a noção de finitude, isso me leva a saber que nada dura mais que o necessário, mesmo que eu não tenho conhecimento do quanto de tempo dure esse necessário, eu sei que logo outro dia começa e com ele tudo se reinicia. Para minha alegria, amanhã é segunda feira !!!






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